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Os bancos cortaram empréstimos para as economias em crise na zona do euro e para os Estados Unidos, enquanto aumentaram os volumes para emergentes no primeiro trimestre, revela o Banco de Compensações Internacionais (BIS), o banco central dos bancos centrais.
 
Os créditos bancários internacionais cresceram US$ 59 bilhões (0,2%) entre janeiro e março, com o estoque totalizando agora US$ 30,7 trilhões. Os financiamentos para países desenvolvidos caíram US$ 12 bilhões. Já os emergentes receberam US$ 84 bilhões, comparado a declínio de US$ 77 bilhões no trimestre anterior.
 
Entre os emergentes, os créditos foram destinados principalmente para China, com US$ 54 bilhões, Cingapura (US$ 12,7 bilhões) e Brasil, que ficou em terceiro lugar com US$ 11,3 bilhões no período.
 
A exposição de bancos estrangeiros no Brasil alcança US$ 539,4 bilhões. Desse total, US$ 310,7 bilhões são créditos em moeda local fornecidos pelas filiais de bancos estrangeiros. Quanto ao crédito externo, veio mais de bancos europeus, com queda no volume de bancos americanos.
 
Refletindo as enormes incertezas sobre a zona do euro e as perspectivas econômicas nos países desenvolvidos, os bancos continuaram a cortar recursos no período para Grécia, em US$ 27,7 bilhões, Portugal, em US$ 12,6 bilhões, Espanha (US$ 27 bilhões), Itália (US$ 14,8 bilhões) e Irlanda (US$ 54,6 bilhões).
 
Em um ano, o corte de crédito para essas economias alcançou US$ 544 bilhões. Os mais atingidos foram a Itália, com US$ 184 bilhões, e a Espanha, com US$ 146 bilhões, com as duas economias atualmente sob o risco de precisar de ajuda externa.
 
Na outra direção, a Alemanha, a maior economia da Europa e vista como um porto seguro, continuou atraindo capitais, com mais US$ 239 bilhões no primeiro trimestre, e a Holanda, com cerca de US$ 34 bilhões.
 
Com isso, a zona do euro teve resultado líquido positivo.
 
Por sua vez, os créditos bancários internacionais para os EUA continuaram em queda, sendo de US$ 152,3 bilhões entre janeiro e março. Em um ano, a redução de financiamentos externos para a economia americana alcançou US$ 494,1 bilhões.
 
Os bancos internacionais continuaram a reduzir sua exposição no interbancário, mas em ritmo menor: o declínio foi de US$ 53 bilhões, comparado à queda de US$ 638 bilhões no quarto trimestre de 2011.
 
Os bancos acumularam US$ 135 bilhões a mais em títulos de dívida emitidos por residentes de outros países.
 
Fonte: Valor Econômico/ Assis Moreira – 20/07/2012

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