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A experiência brasileira com crises econômicas deve ser levada em conta pela Europa e Estados Unidos. A avaliação partiu ontem do especialista em gerenciamento de risco e doutor em economia William Handorf, que deu uma palestra na Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP). O professor norte-americano se baseou em modelos matemáticos e estatísticos para demonstrar como os bancos devem fazer os ajustes em seus balanços. “Não tenho vergonha de mostrar o que meus colegas não abordariam: o sistema esqueceu todas as regras de crédito básico, que analisa o perfil de garantias. É preciso observar se a pessoa tem condição de pagar – e as instituições ignoram isso. Por essa razão, tivemos centenas de quebras de instituições financeiras nos EUA em 2008”, afirmou o especialista norte-americano. Fiscalização – O presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), Manuel Enriquez Garcia, também participou do evento.

“Há uma situação de extrema benevolência por parte da agência reguladora dos EUA. Já o Banco Central do Brasil tem um poder de fiscalização muito maior. É um dos melhores sistemas de fiscalização de bancos do mundo. Isso evita o contágio da crise financeira internacional para os bancos brasileiros”, analisou. Para ele, a crise externa, “muito séria”, não afetará a economia brasileira. “Temos mais a ensinar do que a aprender. O liberalismo econômico é muito forte nos EUA. Não houve a devida regulamentação dos mercados, principalmente o de derivativos.” O diretor-executivo da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Carlos Lofrano, afirmou que o Brasil poderá sentir algum reflexo da crise, do ponto de vista de funding (a forma de financiamento adotada pelas empresas). “Mas o sistema financeiro brasileiro é um referencial no mundo, no que se refere a estabilidade, liquidez e estrutura regulatória. “Temos muito a ensinar.”

Fonte: Diário do Comércio – SP – Online – 24/08/2011

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